Rodrigues-Moura, EnriqueEnriqueRodrigues-Moura0000-0002-7204-01972019-12-202019-12-202019https://fis.uni-bamberg.de/handle/uniba/46988Esta apresentação estuda as variantes genéticas de um texto literário não como simples variants estéticas, ou até de correção de gralhas, mas como a possibilidade de apreensão do que poderíamos denominar práxis poética do autor empírico. Determinadas correções, tais como supressões, substituições ou adições ao texto, chamam a atenção, do ponto de vista da materialidade da escrita, para a consciência narrativa de uma práxis poética que o autor empírico quer imprimir ao seu texto. Essa práxis poética só se aprecia durante a leitura de uma edição crítico-genética, pois passa despercebida em quase qualquer outro tipo de edição. Propõe-se, aqui, a diferenciação entre as emendas de elocução (relativas aos vocábulos, logo, à composição linguística do discurso) e as emendas de poética, as quais permitem resgatar a consciência poética do autor empírico. As primeiras são indícios de uma preocupação pela língua, pela elocução, e as segundas são indícios de uma consciência poética.porEdição crítico-genéticaEmenda de elocuçãoEmenda de poéticaCamilo Castelo BrancoFernando Pessoa860Para uma interpretação hermenêutica de uma edição crítico-genética : emendas de elocução e emendas de poéticabookparturn:nbn:de:bvb:473-irb-469889