Castro, IvoIvoCastroRodrigues-Moura, EnriqueEnriqueRodrigues-Moura0000-0002-7204-01972019-09-192016-04-152016https://fis.uni-bamberg.de/handle/uniba/40356Leite de Vasconcelos carteou-se com Hugo Schuchardt durante quarenta e quatro anos, de 1882 até 1926, um ano antes da morte do grande linguista alemão. Sessenta cartas deste sobrevivem em Lisboa, no arquivo da correspondência passiva leitiana do Museu Nacional de Arqueologia, fundado por Leite; correspondem-lhes quarenta e oito enviadas por Leite, que se acham hoje depositadas na Secção de Colecções Especiais da Biblioteca da Universidade de Graz, onde Schuchardt ensinou de 1876 até 1900. Nestes dois volumosos núcleos faltam algumas cartas que se perderam, mas de que encontramos, nas remanescentes, eco suficiente para reconstituir os vazios e elencar os domínios temáticos que percorreram durante este diálogo de uma vida inteira. Sem surpresa, encontramos aí algumas presenças constantes na obra de ambos: a dialectologia e a crioulística (que Leite, em verdade, não destrinçava a não ser geograficamente), as línguas primitivas ibéricas, a epigrafia e a zona de contacto entre a etnografia e a linguística que ficaria conhecida, graças sobretudo a Schuchardt, como o método das «Coisas e Palavras».porSchuchardt Vasconcelos Correspondência460Introduçãobookparthttps://opus4.kobv.de/opus4-bamberg/frontdoor/index/index/docId/45504urn:nbn:de:bvb:473-opus4-464992